Retomadas discussões para efetivar uso do certificado digital no mercado financeiro

Os debates para promoção da utilização em larga escala do certificado digital ICP-Brasil pelo mercado financeiro foram retomados no dia 5 de fevereiro, em encontro entre representantes do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, da Federação Brasileira dos Bancos – Febraban e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras – CNF. Na reunião, realizada na sede do ITI, em Brasília, as entidades representantes do mercado financeiro apresentaram as questões técnico-jurídicas que ainda precisam ser superadas para adesão massiva dos bancos ao uso do certificado digital.

As transações digitais já representam 60% das movimentações bancárias no Brasil, segundo o diretor de Negócios e Operações da Febraban, Leandro Vilain. Com o aumento desta modalidade de transação financeira, torna-se cada vez mais necessário o uso do certificado digital ICP-Brasil para garantia de segurança e combate às tentativas de fraudes no segmento. “Os bancos têm interesse em popularizar o certificado digital, torná-lo um instrumento massificado que garanta a segurança das transações bancarias digitais”, afirmou Vilain.

Entre os temas que ainda suscitam dúvidas está a captura e guarda da biometria dos requerentes do certificado digital. Para solucionar as questões apresentadas, o diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, propôs a realização de encontros entre as equipes técnicas e jurídicas do ITI, da Febraban e da CNF, para promoção dos debates técnicos e apresentação de soluções.

“Temos grande interesse em apoiar ações que popularizem o uso do certificado digital. Estamos à disposição para sanar todas as dúvidas das entidades do mercado financeiro em relação ao funcionamento da ICP-Brasil e promover ações conjuntas e resolutivas” finalizou Buz. As reuniões técnicas, entre as equipes das instituições, serão realizadas nas próximas semanas.

Participaram do encontro ainda a gerente de Relações Institucionais da CNF, Angra Barbosa, e, representando o ITI, o diretor de Auditoria, Fiscalização e Normalização, Rafelo Abritta, a assessora do diretor-presidente do Instituto, Ângela Maria, e o coordenador substituto de Normalização e Pesquisa, Jorge Carvalho.

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