Quais são os tipos de certificados digitais que existem?

São 12 os tipos de certificados digitais, inicialmente previstos, para usuários finais da ICP-Brasil, sendo oito relacionados com Assinatura Digital (A1, A2, A3, A4, T3, T4, A CF-e-SAT e OM-BR) e quatro com sigilo (S1/S2/S3 e S4). Eles podem ser classificados de acordo com a sua aplicação ou níveis de criptografia, mas o mais comum é o do tipo A1 e o A3. A principal diferente entre eles, está na forma de armazená-los.

Tipos de certificados digitais
Para não errar na hora de escolher o certificado digital é importante que você saiba que existem diferentes tipos, por isso, é interessante que conheça um pouco sobre as principais diferenças e consiga escolher o mais apropriado às suas demandas. Reunimos nesse artigo algumas informações básicas que podem te ajudar.

O certificado digital existe desde 2001, quando a Medida Provisória nº 2.200-02, de 24/8/2001, foi aprovada. Com isso, atribuiu-se validade jurídica a tudo que fosse assinado com essa tecnologia.

Certificado tipo A – Assinatura Digital
Esse é o tipo de certificado digital mais popular, seu principal benefício é realizar assinaturas digitais, identificando o titular, atestando a autenticidade da operação e confirmando a integridade do documento assinado. Ou seja, tudo o que for feito por meio do certificado tem validade jurídica, similar a sua assinatura de próprio punho, só que do mundo virtual.

Por ser capaz de efetuar cópias de segurança e instalar em diversos computadores, torna o seu uso mais flexível. O certificado digital do tipo A é o mais indicado para acesso ao Conectividade Social, emissão de Notas Fiscais, Transporte de Cargas, obter a CNH Digital, participar de Leilões Eletrônicos na RFB e muito mais.

Certificado tipo S – Certificados de Sigilo
O certificado digital do tipo S é utilizado para garantir sigilo à transação. Com ele, é possível criptografar, por exemplo um e-mail, que passa a ser acessível somente com a utilização de um certificado digital autorizado para abri-lo. Dessa forma, um conteúdo sigiloso, torna-se inacessível a pessoas/ hackers não autorizados. Esse tipo de certificado é recomendável para pessoas e empresas que precisam proteger digitalmente informações de valor.

Certificado tipo T – Certificados de Sigilo
O certificado digital do tipo T é mais conhecido como carimbo de tempo, ou timestamp. É como se fosse um selo, que atesta a existência de um documento eletrônico ou assinatura digital em uma determinada data e hora.
Desta forma, garante a temporalidade, a veracidade das informações e que não houve adulteração nos dados no intervalo de tempo até uma nova consulta ao conteúdo do material. E ainda atribui validade jurídica, justamente por ter sido emitido por um terceiro homologado pelo ITI, que rege as normas da certificação digital no Brasil.

Certificado tipo A CF-e-SAT
Só podem ser emitidos para equipamentos integrantes do Sistema de Autenticação e Transmissão do Cupom Fiscal Eletrônico – SAT-CF-e, seguindo a regulamentação do CONFAZ.

Certificado tipo OM-BR – Certificados do tipo Objeto Metrológico
Certificados do tipo Objeto Metrológico – OM-BR só podem ser emitidos para equipamentos metrológicos regulados pelo Inmetro.

Diferença entre tipos de certificados digitais A1 e A3
Certificado digital do Tipo A1
O certificado do tipo A1 é emitido diretamente no computador, pode ser armazenado em seu navegador de internet ou na nuvem, este tipo possibilita que seja feita cópias de segurança e posteriormente a instalação em outros computadores. Pode ser acessado de qualquer dispositivo, de qualquer lugar do mundo, com total segurança e com muita praticidade. O prazo de validade desse é de 1 ano.

Certificado digital do Tipo A3
O certificado do tipo A3 pode ser armazenado em um dispositivo criptográfico, que pode ser um cartão inteligente (necessita de uma leitora), token, e agora, também na nuvem, ambos protegidos por senha e uma alta camada de criptografia. O prazo de validade varia entre 1 e 3 anos.

Qual certificado digital escolher?
O tipo de certificado digital a ser escolhido depende muito do sistema ou aplicação onde o mesmo será utilizado. Informe-se com o responsável pelo seu equipamento ou consulte a devida documentação para verificar se há alguma restrição para uso do tipo A1 ou A3.

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