Todos os anos, mesmo com campanhas e intensificação da fiscalização, o desmatamento no Brasil segue num ritmo acelerado. Estima-se que 800 árvores são cortadas por minuto e que haja a destruição de áreas verdes equivalentes a 128 campos de futebol por hora, segundo dados do Prodes, sistema do governo que monitora o desmatamento da Amazônia. Essas informações deveriam preocupar todo mundo e servir de reflexão para a população brasileira, às vésperas do Dia da Árvore, no próximo dia 21 de setembro.
A partir da assinatura digital as empresas têm eliminado gastos e o consumo de papel e insumos em grande quantidade. Outro exemplo é a nota fiscal eletrônica. Desde sua implantação, em 2006, já foram emitidas 19,952 bilhões de notas fiscais (dados oficiais e atuais do Portal da Nota Fiscal eletrônica). Se fossem em papel, com quatro vias, teria havido o gasto de quase 80 bilhões de folhas de papel no período. Imagine a quantidade de árvores que foram poupadas?
Esses números são mais que suficientes para justificar a ampliação dos usos da certificação digital. Todos os dias temos encontrado de forma muito criativa maneiras de desburocratizar o País e eliminar o uso de papel, como a CNH-e e o documento dos veículos, que agora podem ser virtuais. Nas empresas, a partir da assinatura digital, é possível reduzir custos, eliminar o uso de papel e contribuir para a preservação da natureza. Além disso, a assinatura digital elimina gastos com mensageiros, cartórios, permite a assinatura de contratos e outros papéis remotamente, elimina a guarda de documentos e se ganha, desta forma, espaços físicos, cada vez mais caros.