Hoje nossas vidas estão intimamente ligadas à tecnologia da informação, seja através do computador, do celular e sistemas de dados digitais. Contudo, existe uma preocupação com relação a essa interação e supostas consequências na falta de proteção dos dados que trocamos por meio da internet.
Assim, encontramo-nos em um momento que precisamos rever nossos cuidados em relação à proteção digital. Principalmente, quando pessoas, instituições privadas e públicas sofrem com o vazamento de dados sigilosos por meio de ataques de crackers, por diferentes métodos, tendo acesso às informações pessoais, assim como roubos ou cedência indevida de logins e senhas utilizados em sistemas diversos.
Como exemplo, temos a utilização do Sistema de Consultas Integradas (SCI), o banco de dados mais importante dos órgãos de segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, por um criminoso preso no Presídio Central, que vem causando danos ao sigilo da informação de inúmeros gaúchos.
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), criado para ajudar no combate a crimes digitais, com leis e sistemas que ajudam na proteção de dados, implantou a certificação digital, um dos processos regidos pela instituição, com foco de trazer aos sistemas um acesso mais sofisticado e seguro.
Por meio do certificado digital é possível dizer quem está logado no sistema. Isso se dá pelo fato de a emissão garantir essa proteção. Nela, as informações da pessoa física ou jurídica são cadastradas e criptografadas diretamente dentro do dispositivo, diferente do login e senha padrões, que passam pelo preenchimento de um formulário online e trafegam pela rede até chegar ao sistema, facilitando o uso indevido.
Nesse contexto, o tratamento destinado a esses dados, bem como sua proteção, tem sido foco e desafio na sociedade, ganhando destaque na medida em que o aumento da circulação dessas informações faz com que se amplie também a necessidade de proteção dos dados.
Fonte: Zero Hora